|
Post by Alinne on Jul 29, 2004 9:16:45 GMT -5
|
|
|
Post by Jaqueline on Aug 1, 2004 11:42:59 GMT -5
muito legal essaentrevista ..apesar do pessimo ingl~es ate que eu entendi bastante.....
|
|
|
Post by Alinne on Sept 18, 2004 10:16:32 GMT -5
|
|
|
Post by Andreas on Sept 21, 2004 15:02:56 GMT -5
éeee mto boa essa entrevista c/ o timo...ele é um dos meus idolos e influencia.....!
|
|
|
Post by Alinne on Oct 4, 2004 7:38:33 GMT -5
Parte 1 Edguy Na atualidade o Edguy alcançou "status" de banda grande e retorna ao Brasil no início do próximo mês para uma série de shows. Saiba nas palavras de Tobias Sammet o que anda acontecendo com a banda e quais as novidades para o show, nesta entrevista exclusiva. por: Julio Cesar Mosca Rock Connection - Como tem sido a repercussão do álbum "Hellfire Club" ? Tobias Sammet - Tem sido realmente muito boa, os fãs de toda a parte tem dado uma resposta muito positiva as novas músicas, quando as tocamos ao vivo. De fato, algumas inovações que colocamos em músicas como "King Of Fools" e "Lavatory Love Machine", e arranjos orquestados tem recebido uma reação muito boa dos fãs. E mais uma vez fica provado minha teoria: Qualquer coisa que você faça, siga seu coração, sem se importa com o que os outros irão esperar. Nós temos sido honestos e os fãs compreendem isso. Rock Connection - O que você poderia dizer que diferencia o Edguy de outras bandas que já utilizaram arranjos orquestados ? Tobias - Bem, eu diria que ouvindo nosso álbum e outras bandas com orquesta, eu não sou o melhor juiz, isto porque existem muitas bandas por aí. Mas Edguy é Edguy. Somente existe um, melhor ou pior do que os outros, eu não sei ! Mas realmente único. E por outro lado se comparar com o Nightwish por exemplo, nosso vocalista ( literalmente ) tem saco ( risos ). Rock Connection - Quem teve a idéia inicial de utilizar arranjos orquestados ? Tobias - Acho que fui eu, mas isto não é uma grande novidade, é meio óbvio. Nós sempre quizemos fazer isto, pois tínhamos muitas músicas para trabalhar com orquestas, apenas estavámos tendo o cuidado com a escolha de quais timbres utilizaríamos no teclado, para imitar uma orquesta. Depois decidimos que o melhor som de uma orquesta seria a própria orquesta, e contactamos uma. Posso afirmar que isto foi algo que fizemos por nós mesmos, nós queríamos e realmente era um sonho para nós trabalhar com uma orquesta de verdade. Rock Connection - A maioria dos fãs atualmente tem se perguntado quando o Edguy irá lançar um DVD ? Tobias - Não já, mas teremos em breve. Nós temos muitas imagens, posso dizer muitas horas, shows desde 1993 quando tinhamos 15 anos, muito coisa mesmo. Mas queremos colocar um show nosso como headliners, e posso te dizer que iremos grava-los em nossa turnê sulamericana. Iremos para aí com toda nossa produção, será o nosso melhor. Rock Connection - Então quando o DVD será lançado ? Tobias - Bem, quem sabe. Primeiro nós iremos gravar, e ainda não temos a certeza de onde será. Nós temos muitas idéias e não sei se iremos priorizar o DVD ou nosso novo álbum. De qualquer forma sentimos que este é um bom momento, existe muitas coisas boas acontecendo. E eu sempre acredito que devemos ouvir nossa voz interior e nosso coração. E sempre me guio por isso, não por questões financeiras, os negócios são necessários para manter a máquina funcionando, mas acredito que primeiro venha a arte. Então quando meu interior disser que este é um bom momento para finalizar o DVD, nós o faremos. Rock Connection - Quando você começou a tocar Metal, quais foram as primeiras bandas que você costumva ouvir ? Tobias - Minhas influências sempre foram Kiss, Ac/Dc, Dio, Deep Purple, Iron Maiden, Helloween, alguma coisa de Alice Cooper, Magnum, Queen, Van Halen, e todos este clássicos. E quase me esqueço, eu odeio Pearl Jam !!! Rock Connection - Você já se apresentou para milhares de pessoas ao redor do mundo, poderia então dizer que atualmente quando você entrar no palco está bem seguro e confiante, e não tem nenhum tipo de tremor em frente as grandes audiências ? Tobias - No meu caso eu realmente adoro e me divirto com a grande audiência, quanto mais gente melhor. Há alguns anos eu me divirtia na escola, entretendo meus amigos. Eu sou uma pessoa muito positiva e gosto de ver as pessoas felizes e fazer com que elas tenham um bom momento. Ou seja, se você entrar num palco em frente a umas 35 mil pessoas e tiver medo, não irá ter sucesso ou deixar uma grande impressão nelas. Que tipo de frontmen você será ? Comparando com um treinador de tigres, se ele não se sentir absolutamente confiante e confortável com o que faz com os animais, logo irá tornar-se almoço deles ( risos ). Se você não quer ser chutado, deve chutar antes, soam como cliché mas é pura verdade. Em um palco isso significa que, as pessoas pagaram para ir a seu show e serem entretidas. Muitos frontmen se esquecem disto, e sobem ao palco bêbados, como uns tontos e ainda querem ser adorados. O público não paga por isso, nem para que você tenha medo deles, eles pagam pela diversão e se você não fizer isso logo, logo eles irão te despedir. Isto porque eles são nossos chefes. Muitos músicos se esquecem disto, mas eu digo eles são uns tontos. Eu tenho o melhor emprego do mundo, posso viver da minha música e isto significa tudo para mim, como as pessoas que tornam isso possível ( grande frase, né - risos ). O público deseja que eu trabalhe duro, como se aquela seja a última vez que eu esteja no palco, e posso dizer quanto maior o desafio, melhor eu me sinto. Outro bom exemplo e tocar para pessoas que nunca te virão, você não tem nada a perder, então ponha sua pior roupa e suba no palco, apenas faça seu trabalho, irá dar certo. A história das roupas também é interessante, há uns 7 anos atrás todos riam de mim pelo meu péssimo gosto para roupas, Ok, tenho de admitir e entender o porque, eu não entendo nada de moda. Mas veja que interessante, hoje posso tocar para grandes platéias e as pessoas nem ligam para minhas roupas. Encontro garotas que na minha época de juventude não queriam sair comigo e riam de mim, hoje elas admiram minhas calças amarelas ( não é engraçado ), sem contar que hoje elas estão na primeira fila, pulando e cantando. A adrenalina de estar num palco é muito boa, mas se você é inseguro ou tem medo, arrume um emprego de carteiro e não entre na jaula dos leões.
|
|
|
Post by Alinne on Oct 4, 2004 7:39:42 GMT -5
Parte 2
Rock Connection - Você tem alguma espécie de "ritual" antes de entrar no palco, tipo fica sozinho em algum canto até começar o show, o não tem nada disso ? Tobias - Frequentemente é tudo muito corrido, não temos nenhum ritual, apenas nos sentamos nos camarins, colocamos nossas roupas, fazemos algum aquecimento. Eu na verdade preciso de uns 15 minutos sozinho, a maioria das vezes é no banheiro ( único lugar que consigo ficar sozinho ), faço então o aquecimento das minhas cordas vocais, meu corpo e pronto. Mais iam me esqueçendo tenho um ritual sim, amarrar bem os tênis, para não cair no palco ( risos ).
Rock Connection - Como vocês já estiveram fazendo shows por quase todo o mundo, poderia mencionar alguma lembrança especial destes países ? Tobias - México foi uma cidade esquisita, o ar era tão raro. Eu lembro de acordar na primeira manhã e meu nariz estava sangrando, além de que no palco eu não pude fazer meus pulos costumeiros, me senti queimando. Foi um fato esquisito mas inesquecível. Austrália também foi muito bom, principalmente por que poucas bandas de Metal apresentam-se por lá, e o público é muito entusiasmado. Eu acredito que a melhor experiência é a somatória de tudo, independente de onde você estiver, o amor pela música uni a todos. Não existe diferença, não importa onde você esteja, Rússia, Canadá, Israel ou Austrália. Mas algumas coisas que eu penso são trágicas para dizer, mas muito mais tristes de ver ao redor do mundo. Você assiste o noticiário e vê que morrem 20, 30 pessoas em Israel na última noite e por um minuto pensa que tragédia, mas segue em frente pois é apenas um número figurativo. Mas quando você já esteve naqueles lugares, e lembra quantas pessoas encontrou nos shows, tão brilhantes e com atitudes inteligentes, pensa que muitos deles podem não estar mas entre nós, e isto faz você acreditar que estas são tragédias reais por trás destas figuras abstratas. Eu imagino quantos amigos ou fãs eu perdi no atentado que ocorreu em Madri, já estive lá por mais de 25 vezes, conhecia muita gente. E então vê na Tv como se fosse um show durante o noticiário, mas isto é real. Infelizmente isto é o que eu lembro da maioria das cidades em que me apresentei. Quando ligo a Tv e vejo pessoas morrendo em Jerusalem eu penso em minha passagem por lá, com fãs loucos que ficavam na rua ouvindo Dio, Iron Maiden e Magnum. Nós tínhamos tantas coisas em comum e agora eu não sei se eles são apenas mais um número nas estatísticas. Eu rezo para que todos estejam bem, mas ainda assim tenho pensamentos trágicos !!
Rock Connection - O que você espera para os shows pelo Brasil ? Tobias - Muito sol, muitos fãs !!! E bonitas mulheres é lógico ( risos ).
Rock Connection - Eu gostaria se possível que você nos dissese que tipo de lembranças você tem de cada álbum ? Tobias - Bem, "Kingdom Of Madness" nós eramos muito jovens e precisavámos de dinheiro, e se tivessemos dinheiro teríamos feito uma melhor produção. Ele tem algumas boas idéias, mas os arranjos são meio pobres. Eu lembro que vivemos em um estúdio na Alemanha por quase três semanas, no meio do nada. E eu não queria mais trabalhar nisto, mas foram tempos divertidos. Nos últimos meses encontramos um vídeo com várias imagens daquela época e é possível que utilizemos as mesmas em nosso DVD. "Vain Glory Opera" foi um grande passo, eu lembro que existia um tipo de vibração diferente. Ninguém conhecia o Edguy, nem prestavam atenção, mas nós sabiamos que estavámos fazendo algo especial. Quando todos começaram a comentar sobre o álbum de uma maneira positiva, nós não fomos surpreendidos. Timo Tolkki foi quem mixou o álbum e tocou algumas guitarras, ele nos falou que aquele seria nosso álbum de afirmação. E foi. "Theater Of Salvation" foi o álbum onde tentamos colocar mais de tudo, mais velocidade, mais refrões, mais requinte. No final desta misturada toda ele ficou muito mais requintado. Todavia tenho que admitir que ele traz boas músicas como "Babylon", "Wake Up The King", "Headless Game", "Land Of The Miracle" e a faixa título que estão entre as minhas favoritas. Então regravamos "Savage Poetry" nosso primeiro álbum e eu estava tão ocupado, esperando finalizar logo as regravações para iniciar o Avantasia. Foi um tempo muito estressante onde cheguei a trabalhar quase que 15 horas por dia, mas muito importante para minha carreira, alguns músicos mais experientes me disseram que eu não deveria lançar o meu projeto Avantasia naquela época. Mas assim que houve o lançamento, o Avantasia ajudou a chamar a atenção sobre o Edguy e por sua vez sobre "Savage Poetry", e senti que fiz a decisão certa, seguindo meu coração e não o que diziam os experts. Depois fizemos "Mandrake" o qual foi um dos mais bem sucedidos e traz 11 grandes músicas, e me fez muito bem, pois voltei ao estúdio apenas para fazer um álbum de Metal ao contrário de Avantasia. Esta é minha rotina, mantendo-me ocupado e ainda fazendo todo dia o que gosto, vivendo um sonho. Apenas indo ao estúdio, tendo alguns torneios no playstation, comendo pizza e gravando álbuns.
Rock Connection - Eu gostaria de agradecer pela Entrevista e deixe uma mensage para os leitores da Rock Connection ? Tobias - Eu realmente estou esperançoso pela volta ao Brasil e ver todos vocês de novo. Os shows pelo Brasil da última vez foram excepcionais, e tenho certeza que serão de novo. Cuidem-se e lembrem-se o "Edguy ama vocês".
|
|
|
Post by Alinne on Oct 17, 2004 9:05:04 GMT -5
|
|
|
Post by Alinne on Oct 21, 2005 11:56:08 GMT -5
O Edguy está lançando seu novo EP, chamado Superheroes. O CD terá 6 músicas, uma delas versão de Spirit, do Magnum. Simultaneamente, os alemães também lançam um DVD homônimo, que trará o clipe da música Superheroes e partes do show realizado em São Paulo ano passado. Além disso, a banda está para lançar seu quarto álbum, chamado Rocket Ride. Nessa entrevista ao Paradise Metal, o baterista Feliz Bohnke conta mais sobre os projetos do grupo.
Paradise Metal: Conte-nos um pouco mais sobre o novo EP, Superheroes. Qual você acha que vai ser a reação dos fãs vão ao ouvi-lo?
Felix Bohnke: Bem, espero que eles gostem. Há músicas melódicas e outras mais hard rock e eu acho que definitivamente é o estilo do Edguy.
Paradise Metal: Superheroes está indo muito bem nas paradas européias. Vocês esperavam esse sucesso?
Felix Bohnke: Não. É claro que nós esperávamos que fosse pelo menos tão bom quanto o King of Fools, lançado há três anos. Ficamos muito satisfeitos ao ver que esse álbum está se saindo até melhor. Pudemos ver isso até no guestbook do site e na internet, as pessoas realmente estão gostando das novas músicas. Nós ficamos aliviados porque, como toda banda, nunca podemos prever se o público vai ou não gostar do novo álbum.
Paradise Metal: Sobre a participação do ex-Helloween Michael Kiske no EP, de quem foi a idéia de chama-lo?
Felix Bohnke: Acho que foi o Tobias. Eu nunca conheci o Michael pessoalmente. Mas o Tobias tem contato com ele faz bastante tempo pois, como você sabe, ele participou do Avantasia. Achamos que seria legal ele participar de canções do Edguy dessa vez. Mandamos para ele uma demo da música, ele gostou e topou participar.
Paradise Metal: Spirit é uma cover do Magnum. Por que vocês escolheram essa música?
Felix Bohnke: Fazia tempo que nós queríamos fazer uma cover do Magnum. Nós todos gostamos da música deles e o Bob Catley também participou do Avantasia. Em dois de nossos shows, inclusive, ele foi nos ver e nós todos o conhecemos, tomamos algumas cervejas juntos e conversamos sobre a cover. Sabemos que pode não ser uma das músicas mais famosas deles, mas nós gostamos dela. Só fizemos alguns arranjos e a encurtamos um pouco.
Paradise Metal: Em muitas músicas do Edguy há uma clara influência dos anos 80 , o Magnum é um exemplo disso. Qual a importância desse período para a banda?
Felix Bohnke: Muitas das bandas que a gente ouve são dos anos 80. Eu acho que todos, pelo menos eu e o Eggi, que somos os mais velhos, começamos com essas bandas. É mais do que natural que nós ainda mantemos nossas raízes.
Paradise Metal: Junto com o EP, vocês também estão lançando um DVD homônimo. Conte-nos sobre este DVD.
Felix Bohnke: A única música que estará nos dois, CD e DVD, será a Superheroes, que nós gravamos como videoclipe. A outra parte do DVD contém 3 músicas de um show em São Paulo do ano passado. Nós também colocamos algumas cenas de making of da nossa última turnê, da gravação do CD e do clipe. Não é nada muito sério, são coisas que as pessoas esperariam do Edguy e que nós gostaríamos de dividir. O DVD é um ótimo entretenimento, com mais de 70 minutos de material.
Paradise Metal: O clipe de Superheroes é bastante cômico, com vocês caçando mulheres vestidas de coelhos. Quem teve a idéia para o roteiro do clipe de Superheroes?
Felix Bohnke: A produtora do clipe ouviu a música, nós falamos de alguns cenários e eles sugeriram dois scripts, que não deram certo no final. Finalmente, nós decidimos fazer alguma coisa divertida com caça de coelhos. Eu não acho que tenha nada a ver com a música propriamente dita ou a letra, mas nós achamos que seria divertido para nós e para quem assistisse ao clipe.
Paradise Metal: Falando sobre a outra parte do DVD, o show em São Paulo. Vocês ficaram satisfeitos com os resultados das apresentações?
Felix Bohnke: Foi ótimo! O show foi muito bom, tinha tanta gente... Mas, infelizmente, tivemos alguns problemas técnicos. Então fomos forçados a usar apenas três músicas para o DVD porque algumas partes do show estavam muito danificadas, tanto o áudio quanto as imagens. Eu espero que no futuro nós gravemos outro DVD, sem acidentes.
Paradise Metal: Vocês planejam voltar para o Brasil?
Felix Bohnke: Definitivamente. Acho que voltaremos ano que vem, depois da turnê Européia, que começará logo após o lançamento do nosso quarto álbum, o Rocket Ride. Depois, iremos voltar para a América. Espero que sim, pois todos nós gostamos muito daí.
Paradise Metal: O Edguy é considerado uma das bandas de metal mais divertidas no palco. Como vocês fazem para manter todo esse entusiasmo?
Felix Bohnke: Acho que isso acontece porque nós amamos o que fazemos. Quando eu era criança e estava na escola, sempre sonhei em fazer o que faço agora: tocar bateria em uma banda de rock que tivesse condições de gravar CDs e fazer turnês ao redor do mundo. E todo mundo sabe que a música não é uma garantia porque há muitas bandas que trabalham muito para conseguir tudo isso e não conseguem. É claro que nós também trabalhamos muito e acho que também somos bastante sortudos.
Paradise Metal: Muitos dizem que o metal melódico é um estilo saturado. Como o Edguy se mantém uma banda diferente das outras?
Felix Bohnke: Boa pergunta! Talvez seja também porque nós tocamos juntos há tanto tempo e temos tantas influências diferentes. No final, nós não tentamos fazer sempre as mesmas músicas mesmo porque seria muito chato para nós e para o público. É maravilhoso ter toda essa variedade. Nós não tentamos soar diferentes, é algo que acontece naturalmente.
Paradise Metal: Você ouve bandas brasileiras de heavy metal? Quais?
Felix Bohnke: Claro. Angra, por exemplo, acho que todo mundo conhece eles. Ainda é uma das bandas brasileiras de mais sucesso não é? Também gosto da nova banda do André Mattos, o Shaaman. Gosto de alguma coisa, não tudo, do Soulfly. Umas duas músicas do novo álbum deles.
Paradise Metal: E outros estilos de música brasileira, como o samba ou a MPB por exemplo?
Felix Bohnke: Eu não sei. Talvez eu tenha ouvido quando estava no Brasil, eu algum bar ou coisa assim mas não sou nenhum expert nem tenho nenhum CD. Acho que deve ser o tipo de música que é mais divertido ouvir em lugares cheios, em uma festa. E algumas pessoas podem até saber dançar ao som dessa música, mas eu não sei.
Paradise Metal: Felix, no seu profile no site do Edguy pode-se notar a sua paixão por Star Trek. Você pode contar um pouco mais sobre esse seu hobby?
Felix Bohnke: Bem, eu não sei nem por onde começar. É algo que começou há mais ou menos uns 12 anos. É verdade, eu gosto muito de Star Trek e Star Wars. Coleciono as coisas e assisto a todos os programas de televisão e filmes. Gosto muito de ficção científica. Mas gosto mais dos filmes, não leio muitos livros.
Paradise Metal: Você gostou do ultimo filme do Guerra nas Estrelas?
Felix Bohnke: Gostei. Dos últimos três filmes é o melhor. Na minha opinião, as coisas ainda estão acontecendo muito rápido mas é uma bela explicação para uma boa história de como o Anakin se tornou o Darth Vader. Tudo é muito meigo, na minha opinião. Mas acho que muitas pessoas pensam como eu. PARADISE METAL
|
|
|
Post by Alinne on Oct 21, 2005 12:01:29 GMT -5
Com mais de 10 anos de estrada, o Edguy prepara seu 8º álbum, que deve chegar às lojas e janeiro do ano que vem. Para aplacar a ansiedade dos fãs, a banda alemã lança o EP “Superheroes” com 4 canções inéditas e uma regravação, além do primeiro DVD que contém, entre outras coisas, partes do show gravado em São Paulo, em 2004, no festival Rock The Planet.
Nessa entrevista exclusiva ao Rock Online, o guitarrista Dirk Sauer fala sobre o novo EP e sobre o DVD não conter na íntegra o show gravado em São Paulo, entre outras novidades. Confira.
Pra começar quero que você fale sobre a capa de “Superheroes”, quem fez a ilustração? Por que decidiram usar esse estilo de quadrinhos para a arte das capas do EP e do DVD?
Dirk Sauer: A arte da capa foi feita por um cara chamado Axel Hermann. Ele fez a arte de algumas camisetas para nós há um tempo atrás e quando nós viemos com a idéia do “Superheroes”, resolvemos pedir a ele que fizesse um esboço para que vissemos se ele podia fazer aquilo que tínhamos em mente. É sempre legal ver o que há na fantasia das outras pessoas e então deixamos que ele criasse uma arte a partir de suas próprias idéias. Depois dos primeiros riscos do esboço nós vimos que ele era o cara certo para fazer a arte. Ele tem um tipo de humor parecido com o nosso e na minha opinião o resultado ficou ótimo.
A idéia da arte veio na verdade a partir do título. Já houve no passado ilustrações onde bandas apareciam em estilo cômico de quadrinhos, mas sempre era algo mais sério. Nós sempre tentamos não nos levar muito à sério e eu acho que é isso o que você pode ver na capa do EP. E se você faz uma capa no estilo de quadrinhos/desenho esse é o melhor jeito de fazê-lo... pois é um quadrinho!
Ficou engraçado mesmo, aliás, olhando para a capa dá a impressão que vocês se divertiram fazendo esse EP...
Dirk Sauer: É verdade, nos divertimos muito. É isso o que as pessoas deveriam tentar fazer em suas vidas. Há tantas coisas na vida a respeito das quais se pode rir! Nós estamos aqui para fazer as pessoas apreciarem nosso trabalho e serem entretidos por nossa música. Tentamos tornar a vida um pouco mais fácil... E se as pessoas rirem da capa é porque nós fizemos um bom trabalho!
Você pode nos dizer se há algum conceito por trás desse tema, super heróis? É um tema, há um conceito?
Dirk Sauer: Não há nenhum tema ou conceito em “Superheroes”. Vamos dizer que é um aperitivo para o novo álbum do Edguy que chega às lojas em janeiro do ano que vem. Nós começamos as composições muito cedo, logo que chegamos da turnê sul-americana em 2004. Fizemos algumas gravações para ver como seria trabalhar com o Sascha Paeth. Nós sempre soubemos que ele trabalha muito bem mas queríamos ver como seria trabalhar com ele. Como tínhamos algumas canções prontas e sabíamos que o álbum não sairia este ano, pensamos: “Vamos fazer um EP que, caprichado, pode ser meio-álbum”.
E também será vendido por um preço ótimo, então todos deveriam ficar felizes. Sempre tentamos dar valor ao dinheiro, o que nem sempre os artistas fazem. E você pode conquistar novos fãs também. E além disso temos o material do DVD.
O lançamento traz apenas 5 canções em 6 faixas, mas o ouvinte pode apreciar coisas diferentes: desde baladas até riffs e melodias bem pesadas. É como uma coletânea do trabalho/carreira do Edguy. Vocês planejaram algo desse tipo?
Dirk Sauer: Eu não diria que são ‘apenas’ 5 canções pois será vendido pelo preço de um ‘single’. E esse é um grande lance pois na Alemanha é vendido por menos da metade do preço de um CD normal. Valorizando seu dinheiro!
Sobre a questão da coletânea, bem, de alguma forma eu poderia dizer que sim. Sobre ter planejado isso, não. Mas por outro lado essa é a melhor descrição. Mostra a banda de todos ângulos. Temos muitas músicas diferentes em cada álbum, então essa é uma curta coletânea do nosso repertório. O álbum será um pouco mais pesado que o EP, mas não há nenhuma razão específica para isso. Simplesmente saiu desse jeito.
Eu notei que vocês misturaram alguns elementos já conhecidos do Edguy com um pouco de rock ’n’ roll e hard rock. O álbum novo seguirá essa linha?
Dirk Sauer: Como eu estava dizendo, o álbum será um pouco mais pesado que o EP. Essa é a nossa segunda vez trabalhando com o Sascha Paeth. Ele fez as gravações da bateria no “Hellfire Club”. Nós estávamos meio cansados do som de nossos álbuns anteriores. Foram bons mas o que não tínhamos e queríamos ter é um pouco desse rock ’n’ roll, desse sentimento no álbum. Por isso escolhemos o Sascha Paeth para produzí-lo. O motivo de fazer um lance mais rock, mais hard rock é a sonoridade mesmo. Gravamos algumas fitas e fizemos gravações ao vivo com a banda toda. Ninguém mais faz isso nos dias de hoje, mas é uma ótima maneira de perceber e atingir o ‘feeling’. Mas é claro que sempre existiram esses elementos em nossos álbuns anteriores, é só ouvir “The Piper Never Dies”, por exemplo.
A versão épica de “Superheroes” faz a canção parecer totalmente diferente. Qual das duas versões é a original e por que colocar as duas no EP?
Dirk Sauer: A versão pesada é a original. É um truque colocar outra versão de uma canção ‘single’ no EP. Desse modo você pode colocar mais canções no EP. É difícil explicar pois as regulamentações são meio estranhas aqui na Alemanha. Ou colocávamos essa outra versão ou haveria uma música a menos no EP.
Sobre a participação do vocalista Michael Kiske na faixa “Judas at the Opera”, a canção me lembra um pouco o Helloween no início de carreira... Bem, o Kiske já disse várias vezes, em várias entrevistas, que não queria mais fazer esse tipo de música, power metal, melódico. Mas ele fez com vocês, participou do projeto Avantasia e agora deste EP... Ele deve dinheiro pra vocês ou algo assim? Brincadeira!!! Como foi trabalhar com ele?
Dirk Sauer: Pra começar, eu não tive a chance de encontrá-lo pessoalmente pois ele gravou a voz em seu próprio estúdio. Não tivemos tempo de fazer de outra maneira. Ele é amigo do Tobias (Sammet) e do Sascha Paeth e ainda é um dos mais carismáticos vocalistas de Heavy Metal. Ele fez um ótimo trabalho no Avantasia e nós queríamos que ele cantasse essa música pois pensamos que poderia ser uma coisa especial. Eu sei que ele falou isso algumas vezes, que não quer mais fazer metal... Mas ele é um grande vocalista e deveria fazer! Estou muito feliz que ele tenha participado.
“The Spirit” é uma canção do Magnum gravada originalmente em 1982. Por que escolher fazer uma versão de uma banda que a maioria dos seus fãs não conhece? A maior parte dos seus fãs não tinha nem nascido em 1982...
Dirk Sauer: Eu sei que temos muitos fãs que nasceram antes de 1982!! Acredite em mim! É claro que temos muitos fãs jovens mas tem pessoas mais velhas. Há uma mistura. E os fãs jovens devem ser informados sobre as boas bandas dos anos 80. Existiam tantas bandas boas naquela época! Sobre a canção, nós gostamos muito dela, o Magnum é uma banda ótima. E o Tobias é amigo do Bob Catley desde a época do Avantasia. Conversamos sobre fazer uma versão e tentamos essa. Vimos que funcionava desde o começo. Ficou demais!
Vocês planejam tocar essas canções ao vivo, nos shows?
Dirk Sauer: Precisamos decidir isso quando o álbum estiver pronto, mas é claro que tocaremos as canção “Superheroes”. Talvez mais alguma do EP... vamos ver. Teremos que tocar as canções do novo álbum e é claro que há as antigas canções que precisam ser tocadas ao vivo. É sempre uma decisão difícil escolher as canções de um repertório ao vivo. Tentamos fazer o melhor.
O DVD “Superheroes” traz tres canções gravadas ao vivo aqui no Brasil. Por que não colocaram o show inteiro no DVD?
Dirk Sauer: O plano inicial era colocar o show inteiro no DVD, é claro. Mas tivemos problemas com as gravações e só pudemos usar as primeiras canções. Algumas câmeras falharam durante o show e pensamos que se queríamos lançar um DVD ele deveria ser perfeito. Pelo menos pudemos usar 3 canções desse ótimo show em São Paulo. Precisamos decidir se vamos usar o restante das gravações num futuro DVD. Ou então teremos que fazer uma nova gravação em São Paulo. O que aliás nós adoraríamos, pois esse foi um dos melhores shows que tivemos. Muito obrigado a todos vocês!
Falando sobre o Brasil, como foi vir para cá e quando podemos esperar uma nova apresentação do Edguy por aqui?
Dirk Sauer: É claro que voltaremos em breve. Talvez na metade do ano que vem, ainda não sei. Sairemos em turnê primeiro pela europa e depois vamos para o Japão. Mas voltaremos ao Brasil assim que possível. Vocês brasileiros são ótimos e é sempre um prazer estar aí. Amamos demais os brasileiros. Obrigado de novo pelos shows que tivemos aí!
Muito obrigado pela entrevista. Se você quiser dizer mais alguma coisa...
Dirk Sauer: Mais uma vez, muito obrigado pelo apoio de vocês. Espero que vocês gostem do novo EP e do próximo álbum. Espero ver vocês todos em nossa próxima turnê pelo Brasil! Saudações
ROCK ONLINE
|
|
|
Post by Alinne on Oct 25, 2005 13:06:52 GMT -5
Falando sobre o polêmico DVD gravado no Brasil, por qual motivo vocês escolheram Mysteria, Under the Moon, e Navigator pra estar no DVD?
A intenção primeira era a de gravar o show todo no Brasil, mas por problemas técnicos de qualidade nas demais faixas durante o show, somente estas três primeiras músicas puderam ser colocadas. Houve algumas falhas em algumas câmeras durante o show e pensamos que se queríamos lançar um DVD ele tinha que ser perfeito.
Falando sobre o novo EP Spirit, há um cover do Magnum. Por que vocês escolheram essa música? Como surgiu a idéia de fazer esse cover? Isso era um desejo do passado?
Na verdade desde a época do Avantasia, nós todos gostamos da música deles e o Bob Catley também participou do Avantasia. Gravamos, a música que é ótima e vimos que saiu muito boa a gravação. Não pensamos que fosse sair tão bom!
Vocês ainda vão fazer uma turnê pra divulgar o novo EP?
Não, nós não vamos fazer turnês por enquanto. Nós vamos terminar o álbum só em Janeiro.
Sobre o novo CD que está por vir, Rocket Ride. Você pode nos adiantar alguma coisa sobre ele?
Bom... A maior diferença dele em relação aos outros álbuns é a produção final. E tem bem mais “feeling”. Está bem “rock and rolish”. Está muito legal, se você ouvir o EP, você pode sentir um pouco...
Recentemente fez um ano que vocês fizeram uma turnê no Brasil com 5 shows... Sobre a nova turnê, quais são as suas expectativas? Vocês tocarão alguma música do novo EP?
É tão difícil montar o repertório... Nós tocaremos cinco ou seis músicas do novo álbum, e o resto são músicas antigas que têm que entrar no repertório. Mas será muito legal e eu espero que vocês gostem também!
Você, ou alguém da banda está com algum projeto paralelo?
Não. Estamos muito ocupados, correndo com trabalho do novo álbum que já é o suficiente!
Qual é a pior coisa que poderia acontecer em uma turnê pra vocês?
Chegar no aeroporto e ver que eu esqueci a guitarra em casa! (Risos) Ou alguém se ferir... Coisas que de alguma forma atrapalhassem nossa viagem ou nossos shows.
O Edguy tem uma tradição de fazer vídeos engraçados... Quem tem essas idéias?
A maioria das idéias vem de nós e do produtor... Sempre dá certo! (Risos)
No passado vocês começaram com banda cover, como muita gente... O que vocês acham dos jovens que montam bandas cover do Edguy?
Isso é uma honra pra nós. Sempre que começamos, começamos com bandas cover.
É muito estranho assistir alguém tocando suas músicas, mas é muito bom!!
Sobre o cenário heavy metal... Você acha que está saturado ou ainda tem muito o que ser explorado?
O metal era maior nos anos 80, muitas pessoas diziam que nunca ia dar certo, mas deu! Está crescendo no Brasil não está? Metal sempre será metal, sempre estará lá e sempre terá os seguidores no mundo inteiro...
Como foi a participação de Michael Kiske na faixa Judas at the Opera? Qual a sua relação com Kiske?
Eu nunca encontrei com ele pessoalmente, sempre estamos muito ocupados... Ele fez um ótimo trabalho, e tem uma voz excelente. Foi uma honra ter sua participação em nosso álbum! Estamos muito felizes!
A capa do CD/DVD Superheroes está bem cômica. Quem teve essa idéia fantástica?
A idéia veio do titulo da musica mesmo. No passado já houve bandas que apareciam em quadrinhos, achamos legal essa idéia e tinha tudo haver com o nome da musica!
Obrigada pela entrevista, você gostaria de deixar um recado para os leitores do Metal Storm?
Eu agradeço pela entrevista, e espero que vocês gostem do novo EP e do próximo álbum. Aguardo por vocês todos em nossa próxima turnê no Brasil!!
Fonte: Metal Storm
|
|
|
Post by Alinne on Nov 9, 2005 11:42:54 GMT -5
Desde “Hellfire Club”, o Edguy vem sofrendo várias mudanças em sua sonoridade. O power metal germânico vem dando lugar a um som mais direto e energético, com fortes pitadas do chamado metal tradicional e do hard rock. O mais novo lançamento, “Superheroes”, traz uma banda revigorada, com uma proposta musical que continua o ciclo de mudanças iniciado no último CD, e o intensifica, como a faixa título logo nos mostra. Conversamos via fone com o simpático baterista Felix Bohnke, que nos deu vários esclarecimentos sobre esse “novo” Edguy. E de quebra já começou avisando: “Nos esperem em 2006”.
Whiplash! - Vamos começar falando sobre a turnê de “Hellfire Club”. O que você pode nos falar sobre a reação do público às novas músicas?
Felix Bohnke – Foi maravilhosa. Visitamos vários países e cidades aonde nunca havíamos tocado, e o público foi nota 10. Pela primeira vez pudemos viajar com decoração de palco, o que incrementou nosso show e o deixou bem mais legal. Claro que não posso deixar de comentar a turnê brasileira, que foi maravilhosa, e o público, como sempre fantástico. Nos esperem em 2006.
Whiplash! - “Hellfire Club” foi diferente de “Mandrake”, e o mesmo acontece com “Superheroes”, com uma pegada bem mais voltada para o “hard rock”. O que está mudando na banda?
Felix Bohnke – Nada na verdade. Temos muitas influências, ouvimos vários tipos de música, e cada vez mais trabalhamos em conjunto nas composições, o que se reflete no resultado final. Desta vez resolvemos dar uma atenção especial a este trabalho, e deixamos nossa mente aberta para novas idéias... não acho que algumas mudanças tenham sido tão radicais.
Whiplash! - Particularmente considero “Superheroes” uma das melhores músicas do Edguy. Bons “riffs”, um refrão marcante e o bom uso de teclados. Fale mais sobre esta música.
Felix Bohnke – Obrigado! Toby veio com a idéia, e nos apresentou o esqueleto da música no piano, como gosta de fazer. Depois ouvimos uma demo que ele gravara em casa, e trabalhamos na música. Mudamos bastante coisa, principalmente na melodia e no refrão, e o resultado ficou bem diferente da demo que ele nos trouxe.
Whiplash! - “Spooks In The Attic” tem fortes influências de Helloween, e partes dela me lembraram “I´m Alive”. Você concorda com isso?
Felix Bohnke – Se você se refere aos “Keepers”, com certeza (risos). O Helloween foi, e ainda é, uma banda marcante no cenário metal. Seria hipocrisia dizer que eles não nos influenciaram. Eu ouvia os “Keepers” sem parar! (risos). Mas a banda atualmente não nos influencia, embora seja muito boa. Acho que as mudanças que aconteceram na formação mexeram no estilo deles, e isso acabou por torná-los bem diferentes do que eram.
Whiplash! - O Edguy vem trazendo uma temática bem mais descontraída e divertida nas músicas, com letras mais descompromissadas e leves, como já fizera em “Lavatory Love Machine”. Você não teme que isso altere a identidade da banda?
Felix Bohnke – Sinceramente acho que não. Em nossos shows pelo Brasil em 2004 nosso objetivo era entreter o público e nos divertirmos ao máximo. Estamos evoluindo cada vez mais como músicos, e isso nos deixa mais relaxados para brincar, nos divertir, e ainda assim fazermos um show seguro. E Toby pode se dar ao luxo de contar várias piadas no palco (gargalhadas).
Whiplash! - “Blessing In Disguise” é uma ótima balada, e o Edguy sempre obtém excelentes resultados com esse estilo de música. Pensam em explorar isso mais em futuros lançamentos?
Felix Bohnke – Com certeza! Queremos colocar mais baladas no CD. Desta vez trabalhamos com produtores e esta foi a balada mais diferente que já compusemos. Gostamos de usá-las para quebrar o ritmo no CD, e isso ficou muito legal em “Hellfire Club”. São músicas mais complicadas de escrever, mas vamos sim trabalhar com elas.
Whiplash! - Vocês convidaram Michael Kiske para cantar em “Judas At The Opera”. Há alguma ligação com o excelente trabalho que ele fez no Avantasia? Como foi gravar com ele?
Felix Bohnke – Toby o convidou. Eles já haviam trabalhado juntos como você disse, e ele topou. Foi legal, embora tudo tenha sido muito rápido. No final ficou muito bom. Adoro o vocal dele.
Whiplash! - Ainda falando sobre Michael Kiske, não é esquisito para você que ele continue participando de CDs de heavy metal, tendo declarado para todos os cantos seu desapreço ao estilo?
Felix Bohnke – Com certeza (risos). Não entendo as coisas que ele disse, mas respeito sua opinião. Por outro lado, existem vários projetos nos quais ele está metido, e todos são heavy metal (risos). Ainda bem que ele participa disso, porque as pessoas ficam felizes de ainda vê-lo cantando metal. Mas é uma pena que ele esteja se desligando de tudo o que já fez.
Whiplash! - Tobias declarou que o vídeo-clip de “Superheroes” é um dos mais engraçados que vocês já gravaram, com uma atmosfera anos 80 a lá Twisted Sister. O Edguy está se tornando uma banda hard?
Felix Bohnke – A princípio não sei dizer sobre nos tornarmos uma banda de hard... mas sobre o vídeo acho que foi um dos melhores que fizemos. Fomos até a produtora já com a idéia em mãos, e eles toparam. Fizemos um vídeo lotado de garotas (risos) e foi um dia maravilhoso (gargalhadas). Foi divertido fazer e dou risadas quando assisto o resultado final. A única coisa é que ele não tem nada a ver com a letra da música (risos).
Whiplash! - Foi divulgada uma foto da banda num cenário do velho oeste, vocês vestidos como caçadores e cercados de coelhinhas da Playboy. Esta foto foi tirada do vídeo?
Felix Bohnke – Sim... tiramos a foto no último dia... você pode imaginar o que vem por aí! (risos).
Whiplash! - O embrião do DVD “Superheroes” (com lançamento previsto para novembro no Brasil) surgiu da idéia de gravar o show no “Rock The Planet Festival” em São Paulo. O DVD trará a apresentação completa ou apenas algumas imagens do show? Vocês tiveram problemas durante a edição, não? O que podemos esperar deste lançamento?
Felix Bohnke – Foi uma merda. Tivemos uma série de problemas técnicos e perdemos quase tudo. Salvamos apenas 3 músicas. O resto foi perdido em meio a vários problemas de filmagem. Para ser honesto acho que só uma ou duas câmeras funcionaram corretamente. Tentamos salvar o máximo de material que fosse possível, mas ficamos num dilema: ou abortávamos o projeto ou pegávamos o que dava e compilávamos com outras coisas. Tentamos ao máximo, mas infelizmente não deu. Teremos que fazer outro DVD com um show completo ao vivo.
Whiplash! - Este MCD me deixou curioso sobre o que vem por aí no próximo CD. O que você pode nos adiantar sobre o novo trabalho?
Felix Bohnke – Bom... não direi o nome ok? (risos). Será lançado em 26 de janeiro, e logo depois começaremos um giro europeu. O mesmo terá 11 músicas. Só “Superheroes” estará no CD, logo comprem o MCD (risos). Quem comprou “King Of Fools” (N. do E.: MCD que precedeu “Hellfire Club”) compre “Superheroes” (gargalhadas). Será um CD típico do Edguy, mas teremos sim mais músicas voltadas para o hard rock, algumas bem ao estilo do Judas Priest e algumas surpresas.
Whiplash! - O Edguy tocou em alguns festivais em 2005. Vocês chegaram a apresentar as novas músicas para o público?
Felix Bohnke – Não. Até pensamos em colocar algo novo, mas soaria estranho. O som nos festivais nem sempre está 100%, e por isso não queríamos jogar nosso novo material nesses shows. O público poderia não entender, e as músicas não soarem como deviam, por causa do som. Não seria uma boa idéia e abortamos.
Whiplash! - Felix, obrigado pela entrevista e nos vemos no Brasil em breve!
Felix Bohnke – Obrigado a você e a todos os nossos fãs. Queremos tocar no Brasil em 2006, e pode ter certeza que o faremos. Levem seus amigos e por favor suas irmãs, ok?
Fonte: Whiplash
|
|
|
Post by Leandro on Mar 8, 2007 16:41:59 GMT -5
vlw Alinne!!!
|
|
|
Post by Alinne on Mar 20, 2007 23:57:23 GMT -5
Sempre as odens ultimamente não achei nada de entrevistas até tem em um site mas ele não entra aqui em casa por que minha net é discada paree ser uma nova entrvista com deris mas não sei bem...
|
|